"Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido". Lucas, 8:17,12:2 em Mateus10:26

"Corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene". Amós (570-550 a.c.)

"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

domingo, 26 de junho de 2011

Eis no que dá deter informações incorretas

Na ânsia de divulgar “furo” de reportagem, objetivo primordial do jornalismo profissional, a seção Radar da revista Veja, aos cuidados de Lauro Jardim (esse da foto), publicou a nota “Que valorização, hein?” na qual acusa a ministra Gleisi Hofmann de haver declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser proprietária de um apartamento localizado em Curitiba, com 412 metros quadrados no valor de R$ 250 mil.


Acrescentou que o apartamento valia quatro vezes mais do que o valor declarado. Uns R$ 900 mil.

A nota foi publicada no dia 25 do corrente, às 2:02 h.

Porém, o jornalista viu-se obrigado a desqualificar a própria noticia, na qual tentou enredar a ministra, pois, conforme ele mesmo fez publicar (às 13:23 h do mesmo dia), no rodapé da matéria falsa, o seguinte adendo:

“(houve um lamentável erro de apuração na nota acima. O apartamento da ministra Gleisi Hoffman, comprado em 2003, possui 192 metros quadrados. A ministra esclarece que o imóvel valorizou-se, mas não chega a valer 900 000 reais).

Se fosse profissional isento, teria mencionado igualmente que o senador da República pelo Paraná, Alvaro Dias (PSDB), possui a quatro/cinco quadras distante do endereço da ministra Gleisi um apartamento no portentoso edifício Wimbledon Park, de mais de 600 metros quadrados e cujo valor declarado ao TSE foi de R$ 173.493,13. 

O informante do "afobado" jornalista além de mal informado, desconsiderou que os imóveis valorizaram-se bastante com a apreciação da nossa moeda nos últimos tempos.

A retificação feita não o exime de culpa. Sua obrigação profissional era a de ter checado, por outras vias, a informação primeira que suponho tenha recebido.


Que "furada", hein?

domingo, 19 de junho de 2011

Interpretação distorcida, errada ou de má fé?

O jornal FOLHA DE SÃO PAULO noticiou, com estardalhaço, no dia 17 último, que ficaria a critério do executivo a publicação ou não dos gastos em obras destinadas à Copa das Confederações de 2013, ao Mundial de Futebol de 2014 e Olimpíadas de 2016, através de um novo instrumento denominado Regime Diferenciado de Contratações (RDC), aprovado pela Câmara de Deputados no bojo da MP 527/2011.

Textualmente publicou: Em ofício enviado ao Tribunal de Contas da União, o Ministério do Esporte avisou que a prestação de contas de novos contratos de valor estimado em R$ 10 bilhões vai depender da "conveniência do Poder Executivo".

Tal notícia causou alvoroço na imprensa, nos meios políticos, econômico-financeiros, empresariais, órgãos da administração pública,  população em geral.  E sérios danos à imagem do governo Dilma para alegria de oposicionistas de plantão, blogueiros, principalmente, os ligados à revista Veja, sequiosos em "melar" tais eventos. Entendemos e até já aguardávamos esse papel a eles exigidos, cobrado com rigor.

Porém, de acordo com fontes insuspeitas, a notícia é distorcida, falsa, ou seja, o ofício do Ministério não dizia nada disso nem sequer se referia a "prestações de contas". A mídia concorrente da Folha não entrou nessa canoa furada. Foi mais cuidadosa na análise e interpretação.

O RDC, entre outros, trata dos critérios que serão adotados para introduzir "na matriz de responsabilidades", que vem a significar a distribuição das responsabilidades dos municípios, estados e União em relação às obras. Caso ocorra a necessidade de incluir novas obras, o ministério chama para si essa responsabilidade, de modo a evitar que municípios e estados possam tomar essa decisão sozinhos. Não há nenhuma menção no documento a valores nem mesmo à prestação de conta. O ofício fala de uma outra coisa. Aparentemente, a Folha cometeu um erro.

Só aparentemente, pois, mesmo com as explicações da administração, a FOLHA, em manchete de hoje (18/06), alardeia que AGORA o governo promete divulgar as despesas da Copa. Diz um amigo que o jornal se utiliza de um subterfúgio para encobrir a "barriga" ou até mesmo pratica ato de má-fé.

A presidenta Dilma tomou a iniciativa de explicar a nova legislação e declarou que os jornalistas (da Folha de SP) a interpretaram incorretamente. Ela foi muito boazinha!

Explicou em palavras que sintetizo: Resolveu-se implantar um novo tipo de licitação ao qual foi dado o nome de SIGILO DE ORÇAMENTO. Significa que o licitante, no caso o governo, não mais mostrará - aos participantes da licitação - os cálculos apurados do quanto orçou o valor as obras. Os órgãos fiscalizadores como o TCU, a CGU tomarão conhecimento prévio dos valores orçados e, assim, poderão melhor acompanhar o processo. O próprio TCU participou ativamente da elaboração desse novo tipo de licitação. É uma prática já adotada na União Européia, Estados Unidos, Organismos Internacionais, com sucesso. Espera-se, com a adoção do RDC, baixar os custos das obras e coibir a formação de cartéis. Espera-se, finalmente, que os jornalistas autores da matéria releiam ‘direitinho’ a legislação para melhor informar os seus leitores.

O próprio presidente do TCU, Benjamin Zymler, declarou: "O Regime Diferenciado de Contratações pode aperfeiçoar o controle de recursos públicos e o andamento das licitações e contratações".

A matéria será discutida no Senado.  Desde já o presidente José Sarney se posiciona contrário à aprovação dela do jeito que se encontra.  O líder senador Romero Jucá disse que carece lapidar o RDC para melhor entendimento. 

Dessa forma, ficamos com a certeza de que a Folha cometeu, no mínimo, um deslize. Se propositalmente ou não, fica a critério de cada um. Pode até ser por falta de entendimento, popularmente conhecido pelo termo "burrice"!

E vale a pena lembrar que há muitos assoprando "corneta" sem ao menos ter-se dado ao trabalho de ler a "partitura".

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CGU versus STF

O chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Ministro JORGE HAGE, denunciou o Supremo Tribunal Federal (STF) de proteger corruptos e colarinhos brancos.

Para ele, as decisões do STF facilitam a vida de políticos corruptos e réus de colarinho branco ao conceder entendimentos que propiciam garantias exageradas e protetoras  aos réus.  "São entendimentos extremamente conservadores na linha de um garantismo exagerado, que facilita a vida dos réus de colarinho branco”, afirma categoricamente.

Hage adverte que o princípio de presunção de inocência não pode ser a presunção da versão do réu.

Ele espera que o STF reduza os obstáculos para que os processos cheguem ao final, para que os corruptos sejam condenados e possam ir para a cadeia”, disse.

Ao tomar conhecimento das afirmações do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União e indagado pelos repórteres se o Supremo realmente não pune políticos corruptos e criminosos do colarinho branco, que respondem a processo, o ministro Gilmar Mendes afirmou não estar seguro de que o Tribunal seja bonzinho com políticos e réus de colarinho branco.

“O tribunal é garantista, não permite terrorismo, não permite um estado policial”, ironizou, também esquecido de ter dado decisões favoráveis a Daniel Dantas, o mais notório criminoso do colarinho branco do país.

Pingos nos iis

Reproduzo carta do chefe da Controladoria-Geral da União, Ministro JORGE HAGE, dirigida à polêmica e destruidora de reputações (pelo menos, tenta) revista VEJA, aliada incondicional a um dos lados antagônicos do campo político nacional e internacional. Seu direito inconteste.

Brasília, 27 de dezembro de 2010.


Sr. Editor,

Apesar de não surpreender a ninguém que haja acompanhado as edições da sua revista nos últimos anos, o número 52 do ano de 2010, dito de “Balanço dos 8 anos de Lula”, conseguiu superar-se como confirmação final da cegueira a que a má vontade e o preconceito acabam por conduzir.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Alexandre não é tão "pato" assim

Eis a prova das seguidas contusões do "craque". Dizem que uma das cláusulas do seu contrato com o time do Milan prevê que ele receberá aulas particulares de italiano da própria filha do presidente Berlusconi, a Bárbara.

Em compensação, ela veio ao nosso país aprender o português e melhorar a comunicação com o aluno.

Ao presenciar a passeata promovida pelos bombeiros cariocas Bárbara pensou tratar-se de bloco carnavalesco de foliões tal a descontração e alegria manifestadas.  Só no Brasil é que bombeiro ao invés de apagar, bota fogo e promove quebra-quebra.  Também com "aquele" salário, hein? 

As fotos são de "paparazzi" feitas hoje, dia 12, quando aluno e professora passeavam pelo bairro Santa Teresa, RJ. 










sexta-feira, 10 de junho de 2011

Como éramos antes da cerveja

Ladrão de galinhas e outras cositas mas!

O BRASIL EXPLICADO EM GALINHAS


Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.

D - Delegado
L - Ladrão

D - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!

L - Não era para mim não. Era para vender.

D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!

L - Mas eu vendia mais caro.

D - Mais caro?

L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.

D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.

L - Os ovos das minhas eu pintava.

D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado...)

D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...

L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio..

D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?

L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados e senadores do PSDB. Dois ou três governadores do DEM, PP, PPS. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.

O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:

D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?

L - Trilionário. Fui um dos coordenadores das privatizações das empresas estatais Embratel, Vale do Rio Doce, Telesp. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.

D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?

L - Às vezes. Sabe como é.

D - Não sei não, excelência. Me explique.

L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.

D - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.

L - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!

D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...

LFV

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Retrospectiva governo Lula

A Rede Globo, através da equipe comandada pelo diretor geral Ali Kamel elaborou uma retrospectiva geral dos principais fatos relativos aos 8 anos de governo Lula. Porém, promoveu auto censura ao não dar publicidade dela.

Foram 8 anos de uma sucessão de fatos inusitados, alguns clamorosos. Tivemos até um "anãozinho" petulante da Bahia que prometeu estapear o presidente Lula. Outro, senador amazonense não reeleito, que disse a mesma coisa. Seriam essas atitudes descabidas fruto de inveja, de impotência diante do sucesso de um metalúrgico apedeuta?

Os fatos verdadeiros, que falam por si só, contam a história de um vencedor. Uma pessoa um tanto gabola, porém um ser sincero. Tremendamente simpático e genuinamente popular.

O primeiro líder agraciado como Estadista Global prêmio conferido pela Conferência Mundial de Davos (SU).

Veja o vídeo sonegado em: