"Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido". Lucas, 8:17,12:2 em Mateus10:26

"Corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene". Amós (570-550 a.c.)

"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

terça-feira, 11 de junho de 2013

TROCA DE CORRESPONDÊNCIAS - MÉDICOS CUBANOS

de: Marc <mar.firenze@gmail.com>
para: Izabel <izabelavallone@xxxxx.com>
11 de junho de 2013


Atenta Izabel

Não se justifica uma tese sofista de que é melhor não haver médico onde não haja previamente meios e recursos OU que é melhor não ter médico em cidade carente do que um médico cubano...

Não é o seu caso, acredito, mas dá a impressão que há um desejo não revelado que a saúde continue do jeito que sempre foi.

Médico não é só esse profissional que nós – privilegiados – estamos acostumados a frequentar.  Um indivíduo imaculadamente paramentado de branco, um sorriso franco (só para rimar), um estetoscópio tal fosse colar de enfeite. O ambiente totalmente asséptico, uma secretária solícita, uma enfermeira educada, polida.

Curandeiros também são médicos. Médicos dos "fundões" deste imenso país. Da natureza em estado bruto aviam suas receitas, não é assim?  Médico é o indivíduo que transmite segurança, conforto, zelo, carinho. E do seu saber e dos seus cuidados dependem, muitas vezes, nosso bem-estar, nossas vidas.

Quantos mais médicos, enfermeiros e atendentes houver, melhor.  Todos serão bem-vindos.  Sejam cubanos, espanhóis, africanos, norte-americanos.  Se é para fazer exames, que façam! Todavia, não nos esqueçamos que muitos dos nossos necessitam urgentemente de reciclagem e de novas avaliações.

Ser contra a vinda de médicos cubanos é estar a serviço de interesses eleitoreiros e classistas.  E que fazemos com as reais necessidades de um país que se quer justo e humano?
________________________________________________________________

Em 10 de junho de 2013 15:26, Izabel <izabelavallone@xxxxx.com> escreveu:

Nao adianta mandar medicos em locais onde nao ha estruturas basicas - maca, materiais de primeiros socorros e alguns equipamentos para que qualquer medico possa  trabalhar. 
__________________________________________________________________

Em 9 de junho de 2013 23:16, Marc <mar.firenze@gmail.com> escreveu:

MATÉRIA DO PORTAL TERRA


BBCBrasil.com

Em meio a polêmica sobre projeto para levar profissionais cubanos ao Brasil, entenda como a ilha conseguiu aumentar mais de dez vezes seu número de doutores após a Revolução.

A notícia de que o governo brasileiro estaria estudando levar médicos cubanos ao país desatou uma imensa polêmica no mês passado. Se concretizados, tais planos incluiriam o Brasil em uma longa lista de países que já recebem médicos da ilha. Mas como, afinal, Cuba chegou a ter tantos médicos? E por que tem tanto interesse em "exportar" seus serviços para outros países?
Em Cuba, os profissionais da área de saúde têm uma função bem mais ampla do que simplesmente atender à população local. Já há algum tempo, a exportação de serviços médicos tornou-se crucial para a economia da ilha.
Segundo informações repassadas pela chancelaria do país ao correspondente da BBC Mundo em Havana, Fernando Ravsberg, o contingente de profissionais de saúde cubanos fora da ilha incluem atualmente 15 mil médicos, 2,3 mil oftalmologistas, 5 mil técnicos de saúde e 800 prestadores de serviço trabalhando em 60 países e gerando lucros milionários ao regime - as cifras mais otimistas falam em até US$ 5 bilhões (R$ 10,6 bilhões) ao ano.
O serviço que os médicos cubanos prestam à Venezuela, por exemplo, permite que Cuba receba 100 mil barris diários de petróleo. E também há profissionais em outros países da região, cerca de 4 mil na África, mais de 500 na Ásia e na Oceania e 40 na Europa.
O atrativo dos médicos cubanos é que eles estão dispostos a trabalhar em bairros periféricos ou zonas rurais de difícil acesso.
Para muitos países em desenvolvimento, o atrativo dos médicos cubanos é que eles estão dispostos a trabalhar em lugares que os locais evitam, como bairros periféricos ou zonas rurais de difícil acesso - onde moram pessoas de baixíssimo poder aquisitivo. Além disso, em geral eles também receberiam remunerações mais baixas.
História
Em 1959, Cuba contava com apenas 6 mil médicos, sendo que a metade deles emigrou após a Revolução. A crise sanitária que se seguiu a essa debandada alertou o governo para a necessidade de formar profissionais de saúde em ritmo acelerado, como relata Ravsberg.
Meio século depois, o país tem 75 mil médicos, ou um para cada 160 habitantes - a taxa mais alta da América Latina. Boa parte dos médicos que ficaram na ilha após a Revolução viraram professores, foram abertas faculdades de medicina em todo o país e se priorizou o acesso de estudantes ao setor. Tudo facilitado pelo fato de o ensino ser gratuito.
A primeira missão de saúde ao exterior foi organizada em 1963. Apesar da escassez de médicos, Cuba enviou alguns de seus profissionais à Argélia para apoiar os guerrilheiros que acabavam de obter a independência. Eram os primeiros de 130 mil colaboradores que, ao longo dos anos, já trabalharam em 108 países.
O tema dos profissionais de saúde cubanos no exterior é um dos muitos que dividiram Cuba e EUA - e Washington chegou a criar um programa para facilitar os vistos para médicos cubanos que estejam trabalhando em terceiros países.

sábado, 8 de junho de 2013

TROCA DE CORRESPONDÊNCIA - PIADAS: ONDE SE RI MELHOR

VEJA O FINAL Q É IMPORTANTE


jcopelli@xxxxxxx.com.br     07-06-2013  19:06

para destinatários desconhecidos

Assunto:  É piada ou realidade??? 

TRABALHO EM EQUIPE

Foi realizada uma competição entre a equipe de remo do Japão e a equipe de remo brasileira.
A competição se inicia, mas o resultado não é favorável para a equipe brasileira. Ela chegou com uma hora de atraso em relação aos japoneses.Indignados, os brasileiros fizeram várias reuniões para averiguar a causa da derrota. Assim ficou o resumo do relatório que fazia a comparação das equipes:

      Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores

     Brasil:
* 10 Chefes de Equipe
* 1 Remador

Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi remodelada para a próxima competição. Porém, perderam novamente e,dessa vez, o atraso foi de 2 horas.Mais uma vez foram convocadas reuniões e viagens para o estudo das causas. Segue o resumo:

       Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores

      Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 6 Auxiliares de Chefia
* 1 Remador

Outra vez o erro foi identificado e uma nova equipe foi montada.Tudo foi levado em conta: resizing, downsizing, GQT e ainda economistas opinando, conceitos de modernidade e globalização passaram a ser considerados.Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3 horas de atraso. Mais reuniões, encontros, etc. Foi feito outro levantamento:

      Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores

      Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 2 Analistas de O&M
* 2 Controllers
* 1 Auditor Independente
* 1 Gerente de Qualidade Total
* 1 Remador

Depois de muitos argumentos e discussões, chegaram às seguintes conclusões definitivas:
1.   O problema era, claro e evidente, a incapacidade do remador, que, com certeza, por culpa de influência do Sindicato e por causa de sua falta de treinamento generalista não era capaz de exercer sua atividade com eficiência.

2.A solução era privatizar ou terceirizar e/ou contratar um remador que não fosse da folha do clube.
Agora o pior:
Essa história veio dos EUA, e foi apresentada por um professor da Universidade de Maryland, sobre a administração no Brasil, como piada em sala de aula.

 "O que fizemos apenas por nós mesmos, morre conosco; o que fizemos pelos outros e pelo mundo, permanece e é imortal!" Albert Pike

"Um povo que elege corruptos (Fichas-sujas), não é vítima, é cúmplice!"

"Não é a política que faz o candidato virar ladrão; é o seu voto que faz o ladrão virar político."
                                                                                                                                                             &                          
"O que mais sinto é que vou morrer sabendo que a estupidez humana não tem solução!"Voltaire

************************************* 

Minha resposta

A piadinha é velha e, convenhamos, não tem essa graça toda.  Só para falar mal do Brasil?  Não precisa de piada.  Basta acessar o "Fórum" do Estadão e pronto!  E a gente se diverte às pampas. Ou então assistir palestras dadas por Fernando Henrique Amargoso.

As sentenças citadas após a irrisível piada são muito boas e só faço um  reparo na do Voltaire (não conferi se é dele mesmo).  Depois que eu morrer não sentirei nada.  Por mim pode até acontecer um novo Dilúvio!  glu, glu, glu ... 

Ops, jcopelli

Esqueci de perguntar-lhe se pode me informar o nome do tal professor da Universidade de Maryland.  Eu sei que não é Joseph Biden (ou mais conhecido por Joe Biden).  Este deu uma de puxa-saco do Brasil e da Dilma, que só vendo!