"Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido". Lucas, 8:17,12:2 em Mateus10:26

"Corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene". Amós (570-550 a.c.)

"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

domingo, 2 de dezembro de 2012

MUNHOZ NEGA OFENSAS

O presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz (PSDB), enviou ontem um ofício ao presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, negando ter afirmado que o Judiciário é "inimigo" da política. Anteontem, em palestra a prefeitos do PSDB, o deputado afirmou que eles enfrentariam "os maiores inimigos da política: o Ministério Público e o Judiciário". A frase foi reproduzida ontem pela Folha. No documento enviado a Sartori, Munhoz diz que nunca criticou a Promotoria como instituição e que nada falou sobre juízes. Ele responde a processos, alguns em tramitação no TJ-SP.

Procurado, o deputado disse que sua frase havia sido distorcida, mas depois recuou. "No calor de uma fala... Não quero discutir o que eu falei ou o que eu não falei. [...] Eu posso até ter carregado demais. Estava numa reunião fechada (?). Não vou ficar teimando", afirmou. A fala repercutiu até entre os tucanos. O líder do PSDB na Assembleia, Carlos Bezerra, que estava no evento e ouviu o discurso de Munhoz, divulgou nota na qual diz que a "bancada [do PSDB] repudia suas críticas ao Ministério Público e ao Judiciário, fundamentais para fiscalizar o poder público e garantir sua probidade". Em entrevista, Bezerra disse que Munhoz tem "um estilo de política coronelista, arcaico e conservador, de pouca transparência".

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/12/01/apos-dizer-que-tj-e-inimigo-dos-politicos-deputado-recua.jhtm

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