"Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido". Lucas, 8:17,12:2 em Mateus10:26

"Corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene". Amós (570-550 a.c.)

"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Hipocrisia ou ingenuidade?

AVISO:  Em 07 de julho passado havia preparado o artigo abaixo.  Porém, devido a afazeres outros, deixei de postá-lo.  Ficou perdido por aí.  Nesse interim, NOÉ MASSARI, por razões próprias, retirou do ar o seu blog.  Uns dizem que é para dar um descanso na cachola, que anda cheia; Outros porque a "assessoria" que presta ao presidente da Câmara Municipal de Conchal toma-lhe todo o tempo disponível.  Afirma-se que as tarefas e os aconselhamentos são tantos que até a presidência do PTB local ele abriu a mão.
Que coisa! 


Vamos ao retardado artigo.

Caráter todos tem. Uns como seu maior legado e orgulho. Outros como seu pior fantasma.

É possível denotar no comportamento humano uma dupla moral: uma que prega, mas não pratica; outra que pratica, mas não prega.

Lembrei-me desta lição ao tomar conhecimento do artigo constante do blog http://www.noemassari.com.br/, datado de 25 do corrente e cujo título é: O PT é corrupto?

O autor e dono do blog, Noé, em sua primeira frase, escreve: “Quem sofre com a injustiça de ser denunciado, julgado e condenado como eu, deve ter muito cuidado quando faz comentário sobre denúncias jornalísticas”. Depois, desfia um rosário de acusações sobre possíveis casos de malfeitos praticados por integrantes do Partido dos Trabalhadores, a maioria transitando na Justiça, ainda sem julgamento definitivo.

A frase nos leva a pensar se se trata de ingenuidade ou hipocrisia astuciosa por parte de quem a formula.

Noé, macaco velho, usa dos termos “segundo ouço falar”, “dizem”, “assistimos os casos” para resguardar-se de improvável acusação a lhe pesar por leviandade ou por calúnia. Quem se daria a esse trabalho todo?

Temos acompanhado as suas reiteradas tentativas em dizer-se injustiçado por acusações infundadas e irreais. Ingenuidade, hipocrisia? Estaria ele se referindo ao caso “CONSERVIAS” em que, está – profundamente - enredado juntamente com Barros Munhoz, Sandro Pio, Ademir Graciatto e outros tantos ilustres cidadãos como publicou a imprensa recentemente?

Ao dramatizar sua desconfortável situação, dá que já foi julgado e condenado. Eu lhe pergunto: Por quem? Pela opinião pública? Pelos freqüentadores de botequins? Por poderosa imprensa? Pelos adversários e inimigos? Por pessoas de bem? Ou pela própria consciência? Até o momento, a Justiça de 1ª instância sequer se pronunciou, pois, o inquérito, já elaborado, sabe-se lá os porquês, “jaz” nos escaninhos da promotoria, embora seja de conhecimento de muitos, protegido que está por “segredo de justiça”. Tanto é verdade que a “grande imprensa” nacional, jornal Folha de São Paulo à frente, recentemente, fez gravíssimas acusações, creio que, com base nas diversas apurações e conclusões feitas por muitas mãos.

A exemplo das acusações que pesam contra os vários suspeitos de desvio de dinheiro público (do povo!), Noé é citado como tendo recebido para si e para outrem valores vultosos em espécie e em conta corrente. É o que li, ouvi falar!

Desconheço se tem obtido sucesso na sua tentativa (justa, ingênua ou hipócrita) de passar a imagem de uma pessoa com elevadas dívidas, situação financeira arruinada, empobrecida. Será que, ao ouvi-lo, mesmo os mais achegados, condoem-se com a pseudo situação “franciscana” que se faz anunciar? Tenho lá minhas dúvidas.

Nas defesas intentadas (direito que lhe assiste), desfecha ataques e manobras diversionistas contra integrantes do PT como querendo dizer: “Está vendo? Não só eu quem está no olho do furacão. Os integrantes do partido do senhor Lula também!”. Como subsídio, uso de phrase do próprio Noé quando escreve: “... Lula hoje ex-presidente, insiste em dizer que tudo não passou de uma farsa com intuito de derrubá-lo do governo e com isto, anestesiando o povo brasileiro e fazendo acreditar que política é isto mesmo” (sic).

Evidentemente, Noé Massari não tem nada de ingênuo. Ele, como é próprio dos pretensiosos, erra no juízo que faz das pessoas tomando-as como entes passíveis de manobras, de manipulação, de engodo.

O contorcionismo e a preocupação de parte dos suspeitos são enormes; a Justiça, principalmente a nossa, é lentíssima, atravancada. Quando não propositada. O que se requer e se cobra é que ela seja justa e equânime, insensível e infensa a nomes, currículos, pressões. E comece a mover-se de tal modo que nos impeça de conjecturar dos porquês dessa preocupante lentidão.

Cobramos só a apuração isenta dos fatos. E saia das gavetas!  E que se ponha cobro à desonestidade como seja confirmada e a aplicação das penalidades previstas pelas leis do Homem.
 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Jobim diz ter votado em José Serra. E daí?

Eis minha resposta ao artigo do professor e advogado Pedro Estevam Serrano.  O artigo está logo após.

Jobim confessou ter votado em Serra pelos seguidos anos de amizade.  E que comunicou, antecipadamente, essa disposição ao então presidente Lula.
O motivo foi, portanto, amizade e não capacidade, simpatia ou algo diferente.
Goste-se ou não, Jobim tem ministrado com competência.
As Forças Armadas, sob a sua liderança, têm-se mostrado coesa, prestando relevantes serviços à nação.
Embora respeite a decisão do ministro, considero a declaração excessiva, dispensável. Acrescento que José Serra não é o (maior) ícone da oposição como escreveu o autor do artigo. Nem de longe. Praticamente ele está “queimado”. Lutando para não se “afogar” nas correntezas do seu partido.
Não há nenhuma contradição republicana. Não há o que constranger a nossa presidenta.
Raciocinemos: se Jobim diz ter votado em Serra por consideração e está sob as ordens e determinações de Dilma, constrangido deveria estar ele!
Julgo não haver “sinuca”, não há que se falar em “ministro-dono”, nem omissão da senhora Dilma.
O que há são falatórios. Antipatias.
Ela, melhor do que ninguém, sabe o que é melhor para o seu governo, consequentemente, para o país.
                                                                   *  *  *  *  *  *

Saiu no site da Carta Capital e no blog Conversa Afiada

A preservação da República


Pedro Estevam Serrano
Vivemos uma época de confusão de valores, em que as situações de mistura entre o que é público e o que é privado são recorrentes. A recente declaração do ministro da Defesa, Nelson Jobim, de que votou na campanha presidencial de 2010 no candidato José Serra (PSDB), ícone da oposição ao governo Dilma Rousseff, é mais um lance dessa confusão.

Em entrevista ao portal UOL, Jobim disse que votou em Serra pelos anos seguidos de uma amizade que é de conhecimento público. Disse ainda que comunicou o fato ao ex-presidente Lula —na ocasião, ocupante do mais alto cargo da esfera pública. Segundo Jobim, sua manifestação se deu ao ser convidado a gravar depoimento para a candidatura de Dilma.

O ministro teria dito, então, que havia uma posição “irremovível” que seria sua amizade e consequente voto em Serra, mas que havia uma situação “removível” que era sua condição de ministro a impedi-lo de fazer campanha para o tucano. Há de se convir que a colocação embute certo tom de desafio, mas Lula preferiu mantê-lo no cargo. Dilma venceu as eleições e também segurou Jobim no Ministério da Defesa.

É preciso separar o que é de cunho pessoal e o que é da esfera pública. Parece-me evidente que se o ministro quis votar no amigo no interior secreto da urna, o que se dá é o simples exercício de sua capacidade eleitoral ativa. Não há reparos a essa escolha, é um direito de todo cidadão. Pode-se argumentar que os amigos nem sempre partilham de nossas concepções —políticas, econômicas, sociais, religiosas— e ainda assim são nossos amigos.

Avalio, contudo, que a declaração pública de voto por Jobim constitui contradição ao princípio republicano, para além dos constrangimentos à presidenta.

O tom e o conteúdo adotados na declaração de voto denotam que Jobim se vê numa posição inatingível mesmo pela presidenta. Algo, aliás, presente na relação com o ex-presidente Lula, segundo a entrevista de Jobim. Essa postura, a rigor, empurra a presidenta para uma verdadeira “sinuca”, com duas soluções: ou Dilma o demite ou admite ter em seu Ministério alguém que não pode remover.

Na segunda hipótese, há reconhecimento de que Jobim é uma espécie de “ministro-dono” do cargo, diferente dos demais ministros e com capacidade para permanece no cargo independentemente de qualquer relação de confiança política com a presidenta. E é exatamente nesse ponto que reside o cerne do problema.

Os cargos de ministro de Estado são de provimento de confiança. Tal forma de provimento existe na estrutura administrativa como garantia ao princípio republicano, ou seja, de que o funcionamento do Estado se dá por orientação do interesse público . Em decorrência, esse princípio implica na periodicidade dos mandatos eletivos, quer dizer, mudança periódica de governo e governantes,e mais que iisso mudança de programas de governo.

Para possibilitar que tal mudança programatica de governo chegue a todos os rincões da Administração é que os cargos de auxiliares direitos do presidente tem provimento em comissão, por criterio de confiança politica do presidente. Para que este modelo republicano funcione de forma eficaz é fundamental que a presidenta salvaguarde a confiabilidade de seus nomeados face ao programa para a qual foi eleita.

O provimento em confiança anima-se, portanto, pelo imperativo de concretização do programa político e de governo consagrado nas urnas. É a partir do instituto da designação de auxiliares diretos, escolhidos por conta de sua confiabilidade política, que o presidente eleito leva a todos os rincões da Administração seu programa. Em suma, é só assim que se garante o mínimo de correlação entre os conteúdos defendidos na campanha eleitoral e a realização das políticas de governo.

Ora, quando Jobim declara que votou em Serra, o que ele está dizendo em alto e bom som é que avalia —pelo menos avaliava— o programa oposicionista como sendo melhor. Há, portanto, um desalinhamento transparente entre o que queria o ministro e o que defendeu a presidenta, com maioria do apoio da população votante. Esse ruído se torna ainda mais estridente se observarmos que, hoje, Serra se coloca no espectro político nacional como oposição sistemática e extrema ao governo Dilma.

Quando a presidenta da República permite a um ministro permanecer no cargo após ele se declarar desalinhado com o programa de governo e exprimir simpatia pelo candidato que representou programa político diverso, quem perde não é apenas a presidenta em termos de seu poder pessoal —aliás, este é o problema menor—, mas, sim, a República como valor em nosso sistema político.

A presidenta, nesta sua omissão, deixa de dar vazão a seu dever institucional de defender a República como principio jurídico e político, assim como deixa de ecoar a vontade dos eleitores que a elegeram. A situação desnuda não apenas a tentativa de subtrair poder da presidenta, mas, fundamentalmente, conduta claudicante no dever de defesa da República como valor maior.

Ademais, qualquer argumentação de defesa do voto por razões pessoais tende, igualmente, a ser contrária aos interesses públicos, já que a motivação do voto deveria assentar-se sobre critérios racionais e lógicos voltados aos programas de governo. Este é, aliás, um dos nortes no debate sobre reforma política: como fortalecer as escolhas programáticas na hora do voto, em substituição às opções emocionais —tais quais a amizade.

Por fim, o que os brasileiros ficamos a nos perguntar diante das declarações de Jobim é: entre as pessoas e líderes dos partidos que apoiam o programa político para o qual Dilma foi eleita para concretizar, não há ninguém em condições de assumir o Ministério da Defesa? Alguém em especial que não se sinta tentado a desafiar a autoridade presidencial e a menoscabar o projeto político do governo do qual participa?

Pedro Estevam Serrano é advogado e professor de Direito Constitucional da PUC-SP,mestre e doutor em Direito do Estado pela PUC-SP.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cientistas temem que pesquisas médicas criem macacos falantes

 Meu  comentário:  Será que experiências contrárias já foram feitas, isto é, inocular células de animais em seres humanos?  Penso que sim!  Tem tantos indivíduos "burros"!  Sem falar dos tipos "rato, elefante, macacos, leões, lacraia, preguiça ..." -  uma verdadeira fauna perambulando por aí!".


Notícia:
Relatório da Academia de Ciências Médicas britânica alerta para anomalias decorrentes do abuso no transplante de células humanas em animais.

25 de julho de 2011
A Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha está pedindo ao governo que estipule regras mais estritas paras as pesquisas médicas envolvendo animais. O grupo teme que experimentos envolvendo transplante de células acabem criando anomalias, como macacos com a capacidade de pensar e falar como os humanos.


Petr Josek/Reuters

Para relatório, 'criar características como a linguagem ou aparência humana' levanta questões éticas

O alerta ressalta o debate da questão dos limites da pesquisa científica. Um dos autores do relatório, o professor Christopher Shaw, do King's College de Londres, diz que tais estudos "são extraordinariamente importantes".

A academia ressalta ainda que não é contrária a experimentos que envolvam, por exemplo, o implante de células e tecidos humanos em animais.

Estudos atuais, por exemplo, transplantam células cancerígenas em ratos a fim de testar novas drogas contra o avanço da doença.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Não entendo porque político sofre tanto

O que irei mostrar é o quanto "sofre" um indivíduo quando envereda pelo mundo político tudo por idealismo, vontade de servir ao povo e ao Brasil! 

É o caso de ÍNDIO DA COSTA, esse da foto com as mãos levantadas a assinalar 45 com os dedos, número da sigla do PSDB e que, na ocasião, era o candidato a vice na chapa derrotada de JOSÉ SERRA nas eleições presidenciais de 2010.  No vídeo abaixo, verá que o bem-propositado político foi asperamente interpelado e achincalhado na visita que fez à favela da Rocinha, durante a campanha de 2008 a deputado estadual. Literalmente, ele foi botado a correr do local por pessoas que a gente supõe pertencerem a facções políticas adversas.  Todos estão vestidos com aprumo, não parecem ser moradores do local.

Compreende-se perfeitamente que os ânimos estivessem à flor da pele. A disputa para bem-servir o povo e o exercício probo da cidadania leva, muitas vezes, à perda da linha.  Ossos do ofício.  rsssss...

sábado, 2 de julho de 2011

Que mancada!!!

Talarico Serra e Magda M. Dutra, correspondentes SP

Comenta-se, à meia voz, nos corredores e salas do Palácio dos Bandeirantes, que o querido deputado-presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP) Barros Munhoz, impensadamente ou de propósito, deu o “maior fora” por ocasião da concorrida cerimônia de posse da nova secretária de Agricultura do Estado de São Paulo acontecida no último dia 6 do mês de julho.

Presenças ilustres. Governador Geraldo Alckmin, secretariado em peso, figuras de relevo do setor agropecuário (os mini, pequenos e médios produtores nem recebem convite), autoridades do Judiciário, claque animada.

Chega a vez do nosso Totonho. Saúda a todos, enaltece e parabeniza Mônika Bergamaschi, a secretária empossada. Ao dirigir-se ao governador Geraldo Alckmin, com aquele jeito tipo “Odorico Paraguassu”, auditório lotado, saca do seu vasto repertório de sutilezas como se fora um elefante em loja de cristais: “Nós queremos mais. Nós queremos mais recursos do orçamento da Secretaria de Agricultura, governador. Nós precisamos valorizar o agricultor”.

“Não quero acreditar no que estou a ouvir. Será que o Totonho é meu aliado ou é da turma do fogo amigo?”, “Poxa, o “el gordito” tá a detonar o meu governo! Eu fico por aí agitando a maior bandeira que o agronegócio é prioridade e ele vem com essa?! Pode? ”, pensava o governador sem alterar a sua impassível expressão fisionômica, que faz lembrar a “Mona Lisa” de Leonardo Da Vinci. Aquela do olhar fixo, sorriso permanente, enigmático.

E cada vez mais subindo nas tamancas, Totonho mandava: “Temos que lutar pelo preço da agricultura, pelo preço dos produtos agrícolas, pela sobrevivência de quem produz. Quem produz merece respeito”.

A cada frase de Totonho, o governador Geraldo levava um susto. Contorcia-se na cadeira.

“Eu to achando que o Totonho tá de sacanagem comigo. Onde se viu ele fazer estas cobranças assim na frente de todo o mundo?”, meditava o governador.

E Totonho, sem descanso, seguia com o seu ramerrão: “Esse país é o que é graças à agropecuária nacional”, “É a agricultura que sustenta a grandeza do país”.

E Geraaallldddooo encolhia cada vez mais na cadeira. “Que será que vem agora pela frente?, cogitava o pindense ilustre.

Totonho, incansável, fustigava: “E a gente fica esmolando às vezes recursos que sobram e que são esbanjados, desnecessariamente, em setores muito menos importantes!”.

Geraldo mona lisa continuava a ruminar: “Esbanjados? E eu que vejo aquela gastança toda do Legislativo do Estado e nada posso fazer. Pelo menos, aquele "teatro de marionetes" serve para barrar eventuais CPIs da Oposição”.

Lembrou ele, Totonho, quando ministro de Agricultura do Brasil, foi o que conseguiu a MAIOR verba para custeio e investimento em safras até então. Deixou de dizer, o esquecido, que naqueles tempos, a inflação já andava a galope. E, ao finalizar a comovente oratória, olhando de soslaio o mandatário mor de São Paulo, lascou: “Querido governador e amigo Geraldo Alckmin: neste instante e diante desta platéia, testemunhas vivas, auditivas e oculares que são, conclamo-o a ELEVAR o orçamento da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Muito obrigado!”.

“Putz, f*deu de vez!”, “Agora é que consegui entender todo esse empenho do Munhoz; ele é parte interessada, já que é proprietário de extensa e rica área rural conseguida, penso, através das “consultorias” que presta conforme suas declarações recentes na imprensa ao justificar depósitos bancários encontrados em sua conta corrente”. Meditou o vale-paraibano.

Do autor: Anexo cópia do artigo publicado pelo “A Gazeta” do dia 11/06, à página 6 do caderno Geral. Parece que o artigo não mais consta do site do jornal. Por que será?

FHC assinou sem ler decreto de sigilo eterno

Saiu no UOL:


FHC volta a dizer que assinou sem ler decreto de sigilo eterno

BRENO COSTA, de Brasília (DF)

O ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso voltou a afirmar nesta quinta-feira que assinou o decreto que cria o sigilo eterno em relação a determinados documentos produzidos pelo governo sem saber do que se tratava.

“Fiz sem tomar conhecimento. Foi no último dia do mandato, tinha uma pilha de documentos e eu só vi dois anos depois. O que é isso? Mandei reconstituir para saber o que era”, afirmou FHC ao chegar ao gabinete do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).