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sábado, 20 de outubro de 2012
Serra chama Kennedy Alencar de mentiroso durante entrevista à CBN
Candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra foi entrevistado pela CBN durante 50 minutos na manhã desta terça-feira, 16. O tucano respondeu a perguntas dos apresentadores Fabíola Cidral e Milton Jung e do comentarista Gilberto Dimenstein. Outro contratado da emissora, o analista político Kennedy Alencar também participou e foi chamado de mentiroso ao afirmar que a cartilha contra homofobia organizada pelo Estado de São Paulo tem semelhanças com o chamado “kit gay” produzido pelo Ministério da Educação durante a gestão de Fernando Haddad.
Serra, ao ouvir o jornalista, perguntou se ele leu a íntegra da cartilha estadual “contra o preconceito” e pediu para o entrevistador falar a verdade. Alencar ressaltou que leu todo o material e que, inclusive, o tema resultou em matéria publicada na Folha de S. Paulo. Porém, o candidato a prefeito demonstrou não acreditar na afirmação. “Você leu a cartilha do Estado? Leu inteira? Fale a verdade, Kennedy. Não leu”, afirmou o tucano, que prosseguiu. “De duas uma: se você viu [a cartilha], está mentindo. Se não viu, eu aceito. O que você está falando é mentira”.
O tucano ainda pediu para o jornalista ser educado e ouvir o que estava falando. Depois de afirmar que Alencar estava mentindo referente à cartilha “contra a intolerância de comportamento sexual” do governo estadual enviada a professores da rede pública – criada em 2009, época em que o candidato à prefeitura era o governador -, Serra afirmou que sabe as preferências políticas do entrevistado, mas que era para ele se “controlar” e que a CBN não era espaço para a realização de campanha eleitoral. Sobre a pergunta, o integrante do PSDB argumentou que o assunto é pauta petista e que, infelizmente, é “pescado” por parte da imprensa.
Pergunta de Dimenstein
Ter assinado um documento em 2004, comprometendo-se a cumprir o mandato de prefeito durante quatro anos caso fosse eleito, e foi, Serra afirmou que o tema também virou pauta petista e que não vai assinar outro documento porque o assunto virou “palhaçada” e material para os concorrentes. A questão foi levantada por Gilberto Dimenstein, jornalista responsável por entregar o papel em que o tucano afirmou que não deixaria a prefeitura; feito ocorrido durante evento da Folha de S. Paulo. Dois anos depois, entretanto, deixou o mandato para se candidatar, e vencer, a disputa a governador.
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