SABE-SE AGORA QUE BARACK OBAMA USOU GRANDE PARTE DO TEMPO DE SEU MANDATO PARA SUPERVISIONAR PESSOALMENTE UM PROGRAMA DE ASSASSINATOS DE PRESUMÍVEIS TERRORISTAS
Graças a um longo artigo do New York Times, de Jo Becker e Scott Shane, 'Secret 'Kill List' Proves a Test of Obama's Principles and Will,' (Lista secreta de assassinatos, prova dos principios e da vontade de Obama), sabemos agora que o presidente passou uma quantidade surpreendente de tempo supervisionando a "indicação" de presumíveis terroristas para assassiná-los mediante o programa de drones [aviões sem tripulação guiados por controle remoto] que herdou do presidente George W. Bush e que expandiu exponencialmente.
A linguagem do artigo sobre nosso presidente guerreiro se concentra nos dilemas de um homem que, como sabemos agora, aprovou e supervisionou o crescimento de um programa de assassinatos notavelmente poderoso no Iêmen, Somália e Paquistão baseado em uma "lista de assassinatos". Ademais o fez regularmente, um alvo após outro, nome a nome. Segundo Becker e Shane, o presidente Obama também esteve envolvido no uso de um método fraudulento de contagem de assassinatos por meio dos drones, que minimiza as mortes de civis.
Falando historicamente, tudo isso é bastante estranho. O Times qualifica o papel de Obama na maquinaria de assassinatos por meio de drones como 'sem precedentes na história presidencial'. E de fato é assim.
'O mais estranho dos rituais burocráticos: Mais ou menos a cada semana, se reúnem mais de 100 membros do crescente aparato de segurança nacional do governo, em uma vídeo-conferência segura, para estudar as biografias de presumíveis terroristas e recomendar ao presidente quais devem ser os próximos eliminados. Esse processo secreto de 'indicações' é um invento do governo de Obama, um nefasto círculo de discussão que estuda as imagens em PowerPoint com os nomes, codinomes e biografias de presumíveis membros da filial da Al Qaida no Iêmen ou seus aliados na milícia Shabab na Somália. As indicações vão para a Casa Branca, onde por sua própria insistência e guiado pelo 'czar' do contraterrorismo John O. Brennan, Obama deve aprovar cada nome'.
Como nos informou na semana passada o Times, não só temos um assassino em chefe no Salão Oval, mas um ciberguerreiro.Isto que escrevo é uma breve síntese sobre a atualidade dos EUA.
http://brasil247.com/pt/247/mundo
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