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"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Janio de Freitas: Barbosa foi prepotente

Janio de Freitas: Barbosa foi prepotente

COLUNISTA DA FOLHA TAMBÉM CONDENA A INTOLERÂNCIA DO MINISTRO RELATOR DA AÇÃO PENAL 470 NO STF NA DIVERGÊNCIA COM LEWANDOVSKI
13 de Setembro de 2012
247 – A cena de pugilato verbal entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski também mereceu a condenação do jornalista Janio de Freitas, na Folha de S. Paulo. Segundo Janio, Barbosa foi prepotente. Leia:
JANIO DE FREITAS
Aspectos estranháveis
O JULGAMENTO do chamado mensalão voltou a proporcionar um breve espetáculo de dramaturgia televisiva. Não propriamente programado, mas inesperado também não, para quem assistiu a sessões do julgamento anteriores à de ontem.
O ministro Joaquim Barbosa sucumbiu, mais uma vez, ao ímpeto de intervenção intempestiva e prepotente, diante de opinião divergente do seu voto, como relator, por condenação geral dos envolvidos no processo (excetuou, apenas, Luiz Gushiken, já absolvido por unanimidade).
É desnecessária, porque óbvia, qualquer estranheza quanto à impropriedade do lugar e à maneira da reação do ministro-relator. Mas há aspectos ainda estranháveis.
A reação de Joaquim Barbosa dirige-se às discordâncias de quem recebeu, do próprio tribunal, o encargo de revisão jurídica das propostas do relator, por condenação ou absolvição.
Ao menos para parte da sua audiência, a reação incontível e irada do ministro insinua a possível vulnerabilidade de sua posição no caso discutido, a ponto de movê-lo a sustar a exposição discordante. Do contrário, por que o desejo de interrupção? Não há resposta disponível.
Está bastante claro, com evidência crescente já a partir da primeira sessão de votações, que o ânimo da maioria do tribunal é desfavorável ao revisor Ricardo Lewandowski.
Ou, o que dá no mesmo, nos demais ministros transparece muito mais abertura para o empenho condenatório do relator Joaquim Barbosa. Até mesmo o presidente do tribunal, Ayres Britto, já tentou reduzir a revisão, que, no entanto, não é menos importante no julgamento do que as conclusões do relator. Até agora, Joaquim Barbosa não precisaria insurgir-se contra discordâncias.
COMENTÁRIOS:
Marco - Parece-me que o ministro Joaquim Barbosa sente-se acuado pelas excelentes explanações do ministro revisor Lewandovski, que tem sempre uma argumentação minuciosa e acurada. A supressão do contraditório na mais alta corte do país pode ensejar decisões baseadas muito mais na vaidade do que nos aspectos técnicos e legais, o seria um prejuízo talvez irreparável a nossa democracia.
Carlos Augusto - JB está se mostrando, na verdade, um completo intolerante, arrogante e dono exclusivo da verdade. Não aceita o contraditório, dorme por ocasião da sessão da defesa e faz apenas o jogo da máfia midiática e seus tentáculos (PGR), não se importando para as devidas provas nos autos. Em suma; Um completo despreparado e arrogante.
Fernando - E depois vem aquela imagem que circula na rede com a mensagem "meu herói usa capa preta". Não precisamos de heróis.
ridesissi - Não há dúvidas que o Ministro Joaquim Barbosa é meio "murrinha", como se diz no interior. Mas é um homem íntegro, correto e cuja biografia o coloca entre os verdadeiros "notáveis" do STF. Agora, até se entende a birra dele com o Lewandowsky, cuja única função no Tribunal é atrasar a votação, que ele, aliás, quis jogar para 2013, sem dúvida atendendo ao pedido de seu patrão. 
Henrique - O Ministro Barbosa para acusar está usando expressões como "consta que ...", "tudo leva a crer que ..." etc. e por conta disso ferra o acusado. Agindo dessa maneira fica vulnerável às palavras do revisor. Se vendo vulnerável apela para a briga diante da opinião contrária, etc. Não sou advogado, mas percebo pelas reações psicológicas do Ministro Joaquim Barbosa quem age com razão e quem age sem razão sobre a questão jurídica.
Daniel - Moral Petista . O STF condenar CorruPTos Petistas é golpe. O STF condenar corruptos de outro Partido é justiça. PETISTA BOM É PETISTA PRESO . Cadeia à Vista , Petralhada.
CABO BELLO - Para o tal de LUIZ. Sua discordância para com o PT chega às raias do absurdo. Agora, pensando (errado) que o ministro Joaquim Barbosa venha a se candidatar à presidência de República, passa a considerá-lo como herói. Herói da "capa preta". O Joaquinzão, pelo visto, quer mais é aparecer falando com aquele jeito enjoado de pronunciar as palavras de modo arrastado, discordar furibundamente de quem não abraça seus pontos-de-vista, fazer uns examezinhos nos States, estudar línguas no mundo todo. Até o "mestre" jornalista Jânio de Freitas (Folha de SP) já anda estranhando o modo de proceder do Joaquinzão. Recordo de um antigo ditado que meu pai dizia: "... quando ..."


 



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