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Santo Agostinho

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

"Piguenta" tenta flanar nos bons ventos da PresidentA

Para Dora Kramer, Dilma pecou ao não debater como FHC propôs

Deveres a mais - DORA KRAMER
A presidente da República tem todo o direito, senão até o dever democrático, de fazer política. É cidadã na posse de suas prerrogativas como qualquer brasileiro e, assim, livre para se expressar.
Outro dia mesmo achou por bem responder às críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à "herança pesada" legada por Lula no terreno dos costumes e o fez já no limiar do aceitável.
Defendeu os governos de seu partido - o que é justo -, mas o timbre da Presidência da República na nota de desagravo a colocou em dissonância com a majestade do cargo.
Dilma Rousseff não gostou do artigo de FH, quis demarcar terreno para deixar bem claro que não flerta com a oposição e é fiel ao seu campo político.
Pretendeu também reforçar a posição do PT nesses tempos difíceis de julgamento penal do sistema que o partido escolheu para se sustentar no poder logo depois de conquistar a Presidência sem maioria no Parlamento.
A presidente pecou ao não enfrentar o debate tal como FH propunha no texto. Mas, até aí, trata-se de um ponto de vista. Se Dilma considera a ética algo irrelevante, pior para a composição do perfil de austeridade que lhe confere popularidade.
No pronunciamento que fez no dia 7 de setembro, em espaço reservado à chefia da Nação, entretanto, a presidente ultrapassou a fronteira do aceitável e extrapolou de suas prerrogativas ao valer-se do púlpito institucional para pronunciar-se em termos de palanque.
Embora tenha direitos iguais, a presidente da República tem deveres a mais em relação ao conjunto da sociedade cuja maioria a elegeu, mas que não é composta só de correligionários.
Para traduzir o conceito em números e tornar a obviedade ainda mais visível: ao fim da eleição de 2010, Dilma havia contabilizado 55 milhões 752 mil 529 votos e seu oponente José Serra, 43 milhões 711 mil 388. Em porcentuais, 56,05% dos eleitores ficaram com ela e 43,95% preferiram o candidato adversário.
Isso depois de dois mandatos de Lula durante os quais a oposição não fez esforço para se opor e a impressão geral era a de que as forças governistas reinavam unânimes no País.
Não reinam e é ótimo que assim seja. Em nome da pluralidade, da alternância e de todos os primados dos Estados fundados no Direito.
A presidente, porém, nessa sua nova inflexão de gestora para líder política adentra um gramado onde Lula atuou usando e abusando da apropriação do Estado como instrumento de partido.
Com isso contraria o empenho do departamento de propaganda do Planalto em acentuar traços e modos que a distanciam das exorbitâncias do antecessor. Repete o ex-presidente em seus piores momentos.
COMENTÁRIOS:
Afonso - Esse pessoal da mídia perdeu completamente a vergonha. Essa dona Dora então perdeu completamente o juízo. Imagine a presidente da República bater boca com um morto-vivo. Não consigo mais entender essa gente. Acho que eles enlouqueceram. E os donos do PIG, eles não percebem que estão cavando a própria sepultura?
´Vingador - As vezes eu costumo ser curto e grosso. Desta vez vou ser só grosso. A presidenta provou que não é uma bosta n'água. Se vier em paz vai ser bem tratado mas se engrossar vai levar. Ela já fez isto com aquele senador do DEM o Agripino Maia. Falou merda e levou um chega prá lá bem diplomático.
CABO BELLO - Vingador: para reforçar o que vc escreveu, lembro que Dilma também deu um "chega pra lá" na gostosa Patrícia Poeta ao dizer: "você me dá um exemplo do da cá que eu te explico toma lá". Tá no http://www.youtube.com/watch?v=4QnOsZoXRGg. Um show de entrevista.
Sulista  - Grande Dora Kramer, mais debater sobre as coisas boas deixadas por outros governos não é o que os Corru"PT"os desejam. Eles só aprenderam a criticar. Usar e abusar do melhor legado a eles confiados, isso eles não querem. Fora Corru"PT"os.

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