UM "TRAPALHÃO" NO ORIENTE MÉDIO?
De acordo com site WikiLeaks a embaixada norte-americana sediada em Brasília considerava que a política brasileira para o Oriente Médio como “mão pesada", "desajeitada", cheia de "generalidades anódinas" e "sem profundidade".
Em 2008, o embaixador americano Clifford Sobel enviou cabograma em que dizia:
"Até agora, as iniciativas do Brasil para o Oriente Médio são, na melhor das hipóteses, desajeitadas, e as declarações do governo brasileiro sobre questões-chave para a região atrapalham as negociações."
Além de comentar a atuação do chanceler brasileiro Celso Amorim por críticas feitas a Israel, Estados Unidos da América e sobre o programa nuclear iraniano, acrescentou:
"As políticas prejudiciais e declarações equivocadas do Brasil sobre a região atrapalham a política dos EUA no Oriente Médio" e “a visita de Amorim à região podem minar o processo de paz".
Outro despacho descreve uma conversa do atual chanceler Antonio Patriota, então chefe de gabinete de Amorim, com o embaixador americano.
O representante americano pediu que o Brasil discutisse com os EUA suas iniciativas para a região. A resposta de Patriota teria sido que o Brasil "não precisa de permissão" dos EUA para conduzir sua política externa.
O rabino HENRI SOBEL, aquele envolvido no rumoroso caso de roubo de gravatas em Nova Iorque, teria afirmado que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva era “antissemita”.
Nada como sabermos das verdadeiras motivações que movem governantes e suas geopolíticas. Sob os refletores da ribalta a conversa é uma, nos camarins é outra.
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