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"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

terça-feira, 19 de abril de 2011

A cartilha "Em Minas, gente grande valoriza a vida!"

Irmã de Aécio Neves critica ação da Oposição após episódio

A jornalista Andrea Neves, afirmou hoje que a enxurrada de críticas a seu irmão, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi flagrado com a carteira de habilitação vencida e se recusou a fazer teste do bafômetro em uma blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro, foi uma ação "orquestrada" para desgastar o tucano.

Ela queria o quê?  Que o fato fosse considerado um problema menor, coisa corriqueira?  Não é bem assim dona Andrea.  Afinal, Aécio Neves, não fosse o inesperado acontecimento do qual foi vitimado, continuaria a posar de moço de atitudes corretas. No mínimo, ele demonstrou irresponsabilidade.  Será que se acha acima do bem e do mal?  Que está desobrigado daqueles deveres elementares de todo cidadão normal?

O ator global José de Abreu lembrou que o indivíduo que se recusa a realizar o teste, como é o caso do DNA para fins de comprovação de paternidade, é considerado culpado a priori e depois.  Sua recusa em assoprar o medidor do teor alcoólico já comprovou a sua culpa.

Em socorro ao transgressor, compareceu o jovem senador petista Lindberg Farias (RJ) para apontar como “baixaria” as críticas e pilhérias dirigidas a Aécio lembrando que Lula também sofreu ataques por seu gosto por bebidas.  Não tem nada a haver, viu senador Lindberg!  Até porque, na época, nenhum oposicionista saiu em defesa de Lula, enxovalhado em sua honra pelo jornalista gringo Larry Hotter.

Até o Arthur “pugilista” Virgílio, um dos cardeais do PSDB, em temporada de “muda” por causa de sua acachapante derrota nas últimas eleições, considerou grave o comportamento de Aécio Neves.  Para variar, também se insurgiu contra as “gozações” da patuléia.  Para quem está no ostracismo forçado é prato cheio!

O que de fato “pegou mal” para o senador Aécio é que ele infringiu próprias  declarações quando governador de MG, pronunciadas por ocasião do lançamento da blitz educativa sobre os perigos de se dirigir após o consumo de bebida alcoólica.  Ajudou até a distribuir cartilhas intituladas Em Minas, gente grande valoriza a vida! (você pode conferir no vídeo postado abaixo).

Conclusão: Ou o Aécio não valoriza a vida (nem a sua nem a dos outros) ou ainda não é gente grande na acepção geral da palavra! 

O bom exemplo vem de cima.  O vento desfaz belos discursos e palavras! O senador galã está devendo.  E como!

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