É um discurso longo, contraditório como sempre foi a fala do ex-presidente. Nem sim nem não, sempre encima do muro. É difícil, numa leitura rápida, encontrar coisas interessantes e prazerosas.
Vamos perdoá-lo por sua frase (será mais uma em seu rico anedotário), no mínimo, infeliz. Certo? Com oposicionista-em-chefe desse naipe a coisa fica mais fácil.
Entretanto, houve correligionários, que por falta de imaginação ou até mesmo obrigação, aplaudiram e defenderam as colocações com vapores de sabedoria, próprias do tucanato. Vários se apressaram em dizer que ele foi mal compreendido.
Até penso que FHC não está tão gagá como supus à primeira vista. Talvez tenha lançado propostas absurdas, porém diversionistas.
Não sei se precisava tanto mesmo sabendo-se da luta intra-corpore reinante no seio da oposição. Seus colegas são extremamente esclarecidos, cheios de saberes, pompa e prestígio, bem aquinhoados financeiramente. Eles entendem perfeitamente a linguagem que utilizam: o tucanês! Língua de vocábulos empolados, de duplo sentido.
Quem se aventura a traduzir FHC?
Assim, quem desejar se dar ao trabalho de uma análise profunda do texto "feagaciano", comece por traduzir o que o próprio diz na imagem abaixo. E boa sorte!

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