"Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido". Lucas, 8:17,12:2 em Mateus10:26

"Corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene". Amós (570-550 a.c.)

"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Afinal, quem está envolvido nessa questionável licitação milionária?

Integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) produziram um dossiê para tentar cancelar a licitação milionária feita “a toque de caixa”, no finalzinho do ano passado, para a compra de um sistema de banco de dados para uso do próprio CNJ. Isso desencadeou suspeitas e crise no órgão. O presidente do CNJ, Cezar Peluso, foi quem chancelou a compra.
No dossiê, exigem-se as condições e o porquê da pressa em fechar o negócio de R$ 86.000,00 (oitenta e seis milhões de reais) com a firma Oracle. Suspeita-se que outros custos serão acrescidos ao contrato.  Também se questiona o porquê da falta de licitação, pois, a empresa IBM também tem condições de oferecer o referido sistema.
É de se estranhar que o processo de licitação não tenha passado pela Comissão de Tecnologia do órgão.  O diretor do departamento de Tecnologia e Informação, Decliex Dias Dantas, que questionou os termos da licitação, foi exonerado.
Fernando Florido Marcondes, secretário-geral do Conselho, terá que se explicar.  Há queixas de excessiva centralização de poder contra ele e por ter divulgado produtos da Oracle no último Encontro Nacional do Judiciário.
Espera-se, da parte de conselheiros do CNJ, que a crise se revolverá se o ministro Cesar Peluso suspender o contrato. Alguns pedem a troca do secretário-geral Marcondes, homem de confiança de Peluso.

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