"Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido". Lucas, 8:17,12:2 em Mateus10:26

"Corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene". Amós (570-550 a.c.)

"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Notícias de Brasília

A ministra tem um lado: o certo
A ministra Eliana Calmon está comprando uma boa briga. Os presidentes das associações de magistrados, que tentam reduzir os poderes do Conselho Nacional de Justiça para evitar que juízes corruptos sejam punidos, assinaram nota forte contra ela. Ponto, pois, para a ministra.
Se as associações fizessem elogios, alguma coisa a ministra estaria fazendo errado. É muito raro ver essas entidades defendendo uma boa causa.
As associações têm um lado: o errado

Gabriel Wedy, presidente de uma dessas entidades, a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), disse que “a ministra conseguiu unir todo o Judiciário contra ela, o STF, as associações e os magistrados”. Há exagero nisso, claro, pois no Judiciário há muitos juízes que não são coniventes com a corrupção e com a proteção aos corruptos.
Mas para o país seria bem melhor que o Judiciário, o STF, as associações e os magistrados estivessem unidos a favor do trabalho de Eliana Calmon.
São mesmo sem noção
No momento em que deputados querem aumentar as verbas de gabinete de R$ 60 mil mensais para R$ 80 mil, alegando que precisam aumentar os salários de seus funcionários, descobre-se que o líder do PSDB, Duarte Nogueira, mantém em sua cidade no interior paulista um motorista que serve à sua família, mas é pago pela Câmara. O que nada tem de mais, segundo o parlamentar oposicionista.
Uma das excrescências adotadas pelo Senado e pela Câmara é pagar funcionários de parlamentares que trabalham em seus estados de origem. São cabos eleitorais e afilhados políticos que recebem dinheiro público para trabalhar pela reeleição do parlamentar. Não há nenhuma justificativa para deputados e senadores terem tantos funcionários em seus gabinetes em Brasília e muito menos em seus estados.
Perderam a noção de ética, compostura, respeito. Como Duarte Nogueira, eles acham que isso nada tem de mais.
Tinha de ser Minas
José Serra demonstrou sem sutileza, na reunião da comissão executiva nacional do PSDB, na terça-feira, que sabe exatamente onde começaram as investigações do jornalista Amaury Ribeiro Júnior que deram origem ao livro “A Privataria Tucana”.
Sabe que tudo começou em Minas Gerais.
COMENTÁRIOS:
Ana  -  Minas sempre Minas, para o mal e para o bem, ainda bem. Serra destruiu qualquer tipo de oposição responsavel ao governo Dilma. Paulo Renato Sousa, Roseana Sarney, Tasso Jereissati já tinham sido vitimas dos arapongas de Serra. Com Aecim foi diferente. QUEM MANDA SE METER COM MINAS?!
Cláudio   -  A tentativa de agredir os aecistas e as ofensas ao jornal Estado de Minas são provas de que ele sabia que as investigações do Amaury eram pauta do jornal. O desespero bateu porque, dessa vez, de nada vale a cumplicidade da mídia empresarial. As redes sociais estão furando o bloqueio do silêncio, estão recuperando tudo o que foi enterrado. Artigos da Veja e da Folha de 2002 reaparecem desmentindo a Veja e a Folha de hoje. A máscara do Serra vai caindo juntamente com a máscara dos barões da mídia.

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