"Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido". Lucas, 8:17,12:2 em Mateus10:26

"Corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene". Amós (570-550 a.c.)

"Ninguém pode ser perfeitamente livre até que todos o sejam".

Santo Agostinho

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Primo de José Serra envolvido em negócio obscuro

O nebuloso caso da negociata da Ilha do Urubu

A ilha do Urubu tem cerca de 28 ha.  Localiza-se na valorizadíssima região de Porto Seguro (BA), mais precisamente em Troncoso. Até fins de 2006 era considerada como terra devoluta.  

Por gestão do Conselho de Desenvolvimento Agrário - CDA, o então governador da Bahia Paulo Souto doa a terra aos posseiros da família Martins - Processo 359983-3. Havia cláusula proibitiva de venda antes de 5 anos. Passado apenas quatro meses a família Martins vende a ilha ao empresário espanhol naturalizado brasileiro Gregório Marin Preciado pelo valor de R$ 1 milhão de reais. Gregório Preciado é casado com prima do ex-governador José Serra.   Cerca de 1 anos após, Preciado revendeu o terreno ao especulador belga, Philippe Meeus, por R$ 12 milhões.

O advogado José Cesar de Oliveira, diante dos fatos acima, em 2009 acionou o Tribunal de Justiça da Bahia, alegando diversas irregularidades: o modo pelo qual se deu a doação por parte do governador baiano, por ter Gregório Preciado oferecido as terras como garantia de empréstimo junto ao Banco do Brasil quando já as havia vendido e porque elas estavam, na época, avaliadas em torno de R$ 50 milhões.

O processo deu entrada na 8ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça da Bahia, processo 2.816.166-4/2009.

Causa espécie que a cláusula proibindo a venda das terras durante os primeiros cinco anos não ter sido observada, nem mesmo pelo Cartório de Registro de Imóveis.  Quem é o bobo (ou esperto) nessa nebulosa história?

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